Os sites que precisam resolver o conflito devem ter a capacidade e as habilidades para gerenciá-lo.
A sensibilidade ao conflito refere-se às estruturas organizacionais, cultura e capacidades de cada site de entender o conflito em seu contexto operacional, entender como suas operações impactam ou geram situações de conflito e sua capacidade de responder eficazmente ao conflito, de maneiras que mitiguem consequências negativas e aumentem as positivas.
Use a Ferramenta Organizacional de Avaliação da Capacidade e Sensibilidade ao Conflito detalhada (que pode ser encontrada na seção Ferramentas e é descrita abaixo) para avaliar a sensibilidade do site ao conflito, bem como sua capacidade de gerenciar conflitos. Esta é uma ferramenta de autoavaliação focada em avaliar o comprometimento de um site, os recursos humanos e a integração da sensibilidade a conflitos nas atividades do site e no ciclo de vida do ativo.
A realização de uma autoavaliação permitirá que o site identifique suas oportunidades e restrições potenciais para lidar com conflitos. A partir dessa avaliação, será possível identificar questões prioritárias, definir objetivos e tomar medidas para melhorar a capacidade e as habilidades de gerenciamento de conflitos. Os resultados da avaliação devem ser revisados pelo Comitê de Gerenciamento do Desempenho Social, e devem ser considerados junto com recursos mais amplos de desempenho social, conforme descrito na Seção Governança (ver Seção 1). Um plano para construir essa capacidade fará parte do Plano de Gerenciamento de Conflitos, conforme descrito na Tarefa 5.
Esta autoavaliação beneficiará o site, incentivando a alta administração a priorizar a sensibilidade ao conflito, aumentar os níveis de conscientização e sensibilidade entre os membros participantes da equipe, permitir que o conhecimento existente sobre as questões e respostas do conflito seja exposto e abrir oportunidades para práticas aprimoradas e mudanças.
O método para realizar a autoavaliação deve ser determinado como apropriado para o site. As seguintes abordagens podem ser adotadas:
- Várias técnicas podem ser usadas para coletar informações, incluindo pesquisas, sessões de grupo focais, entrevistas e revisões de documentos.
- O processo pode ser projetado e facilitado por membros selecionados da equipe ou por um consultor externo. Um especialista externo é recomendado quando os impactos e riscos potenciais associados ao conflito são significativos e quando os sites estão realizando a avaliação pela primeira vez.
- A abordagem deve buscar aproveitar a experiência de toda a gama de funções e atividades do site.
Por meio da autoavaliação, o site irá compilar informações e perspectivas sobre seus pontos fortes e fracos de sensibilidade a conflitos. Com base nisso, o site, seja internamente ou trabalhando com suporte externo, deve:
- Conduzir uma análise das descobertas;
- Identificar áreas prioritárias para mudança; e
- Definir objetivos para a mudança.
Com base nisso, o site deve esboçar um plano de mudança, que identifica ações detalhadas para trabalhar em direção a cada objetivo de mudança acordado. Como parte do Plano de Gerenciamento de Conflitos (descrito mais adiante na Tarefa 5), este plano deve estabelecer o que precisa ser feito, como isso deve ser feito, por quem, até quando, indicadores de desempenho e recursos necessários. Todos os esforços devem ser feitos para desenvolver políticas, sistemas e procedimentos existentes. A implementação do plano deve ser monitorada e o progresso em direção aos objetivos deve ser avaliado.
Recomenda-se que um Coordenador de Gerenciamento de Conflitos seja nomeado para os sites que gerenciam situações de conflito real ou potencial. Esta não precisa ser uma função independente, mas pode ser integrada às responsabilidades de um membro sênior existente da equipe de desempenho social, conforme apropriado. As áreas de responsabilidade de um Coordenador de Gerenciamento de Conflitos estão descritas na Tabela 4J.5 em Gerenciamento e Recursos.